A atleta que ganhou a corrida contra a morte

Testemunho de Evangelina Acedo Flores.

No ano de 2003. andava com uma dor de estômago. Após um ultra-som que saiu normal não me detectaram nada, continuava com mal-estar e evacuando sangue. Mandaram-me fazer uma endoscopia e imediatamente biopsias. Como sou uma enfermeira perguntei pelo resultado da biopsia e logo o dr. pegou-me nas mãos e disse-me:

-“Eva, tens um cancro, mas temos que analisar as amostras para nos certificarmos."

Não acreditei, mas após dois dias  vieram os resultados, que confirmaram o diagnóstico oral de endoscopia. O diagnóstico foi de adenocarcinoma, ou seja, cancro no estômago. Não acreditei e fui a outro patologista que me fez o mesmo estudo, o diagnóstico do segundo estudo saiu muito pior do que o primeiro.

 Ok. Aceitei a cirurgia de emergência em 10 de Abril de 2003, onde me tiraram todo o estômago e gânglios,  cirurgia radical chamada gastrectomia total e durou 8 a 10 horas. Fiquei internada 30 dias em jejum total com alimentação por sonda com soros vitaminados importados de Guadalajara

Estava tão mal que um padre foi confessar-me na minha cama, mas dia a dia comecei a melhorar, até que tive alta. Após quimioterapia, caiu-me completamente o cabelo,  continuava a emagrecer pois não tolerava e vomitava qualquer alimento mesmo que numa porção muito pequena.

Com os meus 33 anos parecia uma velha subnutrida, o meu pensamento sempre foi muito positivo, mas sabia que pouco tempo se resiste sem comida pois tudo me inflamava o intestino e provocava diarreias. Os exames seguintes, a 19 de Janeiro 2004,  detectaram metástases no fígado, ou seja cancro do fígado, não sabia o que fazer, o meu oncologista deu-me 3 meses de vida, disse-me para organizar os meus papeis e dedicar-me às minhas raparigas. Sentia-me incapaz para o meu trabalho no hospital, não me sentia mal pois não me doía nada, a medicina tradicional não me oferecia mais nada para alem da quimioterapia, era incapaz de me remover o cancro, apenas serviu para prolongar alguns meses vida.
Lembrei-me que tinha visto um cogumelo numa entrevista, o que me causou um grande impacto anos atrás, procurei como louca os números de telefone locais no comércio. Procurei bastante mas ninguém me soube dizer nada, até que visitei uma loja naturista chamada Yung. Ali encontrei um número de telefone, telefonei imediatamente, encomendei logo e desesperei de esperar o meu cogumelo. Comecei a tomar de manhã e à tarde, as primeiras semanas não o tolerava, eram diarreias atrás de diarreias, até a minha mãe me proibiu de continuar a tomá-lo. Não desisti qté que comecei a tolerá-lo, a tolerar os alimentos, já não ficava inchada, não obstante não ter o estômago, comia tudo e até que ganhei  peso, comecei a exercitar, primeiro jogging e, em seguida, a correr até não parar. No quarto mês seguinte, chegaram os exames, o meu dr . muito chocado e incapaz de acreditar, disse que não podia ter o meu fígado tão limpo, provavelmente as manchas antes detectadas eram de gordura, mas mesmo assim que consegui muito rápido removê-las.

Eu ri e disse, eu sei que você não acredita nessas coisas naturais ou homeopaticas, expliquei tudo de tal modo que deixei o dr. com a boca aberta, ficou tão interessado no fungo que começou a estudá-lo e procurou no seu computador para investigação, até que meses depois morreu dum ataque cardíaco enquanto jogava basquetebol, era também um atleta. Quem me tinha me dado só uns poucos meses de vida, como é que foi primeiro que eu, o melhor cirurgião oncologista de Sonora.

Agora eu continuo com o meu trabalho como enfermeira no hospital Chavez, cuido da minha casa, do meu marido, minhas filhas, nas tardes de Segunda a Sexta-feira faço treino de atletismo, estou competindo nos 3, 5, 10 e 21 quilómetros, adquiri algumas medalhas em campeonatos e tricampionatos. Agradeço a Deus e ao kombucha, que há 3 anos preparo e tomo, mas ainda não canto vitória que o cancro é isso, pode apoderar-se de qualquer outro órgão, agora faço um check-up cada 4 meses, como até carne assada, amendoins, café, tudo o que pode fazer mal a qualquer pessoa normal, o que atribuo ao kombucha, que para mim é um tesouro, uma água milagrosa que tenho na minha casa, e que tem beneficiado muitas pessoas ao meu redor.

Tenho muitos testemunhos de pessoas, a quem tenho dado cogumelos-bebé, como eu os chamo, cada vez que eu preparo o meu chá, faço festas aos meus fungos, ponho-lhes até música clássica. Graças a Deus, ao kombucha e à minha condição física, estou certa que vou chegar a velhinha. Obrigado kombucha.

Nota. Esqueci-me de dizer a razão das muitas entrevistas em revistas e rádio, é que é muito difícil alguém sobreviver sem estômago, e fazendo tudo o que faço no desporto, cada prova que participo alcanço sempre qualquer troféu, e isso chamou a atenção das pessoas e, assim pedem-me entrevistas. Sempre falo na entrevista do kombucha, para que todos saibam que atribuo tudo isso ao fungo, e naturalmente a Deus em primeiro lugar. Obrigado.

 A seguir os títulos de jornal, pode fazer o download da página internet do jornal mexicano Expresso onde foram publicados:

O milagre da vida da atleta que ganhou a corrida contra a morte

‘Correr foi o meu psicólogo’

                                                                                                                                                                           https://www.expreso.com.mx/edicionimpresa/20070223/3/1.pdf

‘Corre pela sua vida’

Encontra força no desporto para sobreviver a um segundo diagnóstico de morte, agora por cancro hepático

https://www.expreso.com.mx/edicionimpresa/20070224/3/1.pdf

‘Mais um milagre’

Após quatro anos da doença ter sido detectada, correrá hoje na Cidade de Obregon                                                     

https://www.expreso.com.mx/edicionimpresa/20070224/3/2.pdf